terça-feira, 18 de novembro de 2014


Aí chega uma hora que certas coisas não fazem mais diferença.

Opiniões alheias, julgamentos próximos, a obrigação de ser aquilo que o outro deseja, já não faz mais parte.

Uma hora o amor cansa e o que sobra é um respeito um tanto disfarçado.

É o calar a boca para evitar mais chateações.

E não é o calar de uma forma difícil, é o calar porque já não se tem vontade de dizer ou expôr.

É você olhar sem enxergar, é não ter a essência, é apagar o pouco que um dia foi considerável.

É sentir a realidade nua e crua.

É não enganar-se com um sentimento que NUNCA existiu.

A maternidade foi algo triunfal em minha vida, porque senti este verdadeiro amor e que por ele posso tudo.

Mostrou claramente o que é real e quantas pessoas despreparadas assumem ou não esta condição.

Feliz de quem consegue verdadeiramente sentir este amor.

Feliz de quem consegue ser presente e vivencia uma relação saudável.

Feliz de quem respeita e vive em paz, sem cobranças mesquinhas, sem querer impor uma condição.

Ninguém é dono de ninguém.

O que move qualquer relação e qualquer sentimento é o respeito e ponto final.




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