Aí chega uma hora que certas coisas não fazem mais diferença.
Opiniões alheias, julgamentos próximos, a obrigação de ser aquilo que o outro deseja, já não faz mais parte.
Uma hora o amor cansa e o que sobra é um respeito um tanto disfarçado.
É o calar a boca para evitar mais chateações.
E não é o calar de uma forma difícil, é o calar porque já não se tem vontade de dizer ou expôr.
É você olhar sem enxergar, é não ter a essência, é apagar o pouco que um dia foi considerável.
É sentir a realidade nua e crua.
É não enganar-se com um sentimento que NUNCA existiu.
A maternidade foi algo triunfal em minha vida, porque senti este verdadeiro amor e que por ele posso tudo.
Mostrou claramente o que é real e quantas pessoas despreparadas assumem ou não esta condição.
Feliz de quem consegue verdadeiramente sentir este amor.
Feliz de quem consegue ser presente e vivencia uma relação saudável.
Feliz de quem respeita e vive em paz, sem cobranças mesquinhas, sem querer impor uma condição.
Ninguém é dono de ninguém.
O que move qualquer relação e qualquer sentimento é o respeito e ponto final.