segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Puta merda, moro em prédio...

Pois é, morar em prédio dentro de um condomínio é um grande exercício de civilidade e paciência.

Moro no sexto andar de um condomínio com 2 torres, apto bem bacana pelo tamanho, super bem localizado e enfim, ótimo para uma família como a minha.

A questão é a convivência e os problemas que você, mesmo se fazendo de morto, tem que passar.

Os funcionários são bacanas, aliás, acho que eles aguentam muita bomba, algo desproporcional ao pequeno salário que recebem.

A pessoa mais importante e que dita as normas no condomínio, não serve para nada, mas continua lá no poder.

No prédio ao lado tenho um vizinho adolescente, que escolhe fazer bagunça em sua casa de sexta, sábado e na madrugada de domingo para segunda-feira, pois o fdp não trabalha e pensa que toda a população é igual a ele, ninguém tem necessidade de trabalhar, aff.

Aliás, os adolescentes do meu prédio são péssimos, o barato deles é ficar dentro do apartamento gritando, fumando na sacada, jogando da janela papel higiênico, bitucas de cigarro, latas de cerveja e até mesmo preservativos usados. Não vejo nenhum deles saindo para uma balada ou fazendo algo mais produtivo.

Tenho vizinho que adora deixar o cachorro na sacada, trancado e o bichinho latindo por mais de 5 horas seguidas.

Quando é verão, vejo um monte de árabes nadando na piscina de roupa e véu, pois esta é a tradição deles, juntamente com esta turma do véu, vejo senhoras de 65 anos ou mais de fio dental e de papinho besta com os mesmos adolescentes que citei acima.

Em algumas madrugadas, levo um susto com o filho da vizinha que chega drogado em casa, sem a chave da porta, começa a gritaria, xingamentos e enfim, só que ninguém chama a polícia, porque tem dó da mulher arrogante, a mãe da criatura.

Outra situação horrorosa são aquelas mães que acompanham os seus filhos pequenos, a grande maioria não trabalha e quando se reúnem lá embaixo, falam mal do marido, mal do vizinho, mal da janta, do supermercado e enfim, é impossível ter amizade com mulheres tão alienadas.

Grande parte das crianças pequenas não se dão bem, justamente por causa das mães, que querem ditar regras e esquecem que criança é criança, querem brincar e pronto.

Este final de semana recebi visita em casa e ao sair na sacada, olhei para baixo e vi a nova vizinha do 2 andar fazendo sexo com o marido, a janela aberta e eu ali, juntamente com amigos e família, tendo um super show de sexo explícito.

O dia em que você está morta de cansada, ao chegar em casa percebe que o elevador está com defeito, sem alternativas, é subir os 750 degraus e chegar em casa feliz.

Tenho uma vizinha evangélica que resolve cantar os seus louvores ás 6 da manhã.

Quando é dia de jogo ninguém dorme, é uma gritaria, são paulino provocando o corinthiano, que provoca o palmeirense e que provoca o santista, parece uma favela.

Não gosto de vizinhos, sou extremamente educada e só.

Enfim, é complicado, complicadíssimo.

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