Um dia lá atrás, passei por uma mudança brusca, você acredita em teorias, mas que na prática são totalmente contrárias.
O grande perigo é quando você acredita em uma segunda pessoa e sente que mesmo as condições sendo complicadas, um dia tudo irá mudar.
Você acredita, investe, pisa em ovos, aguenta mais um pouco e no final acontece o desastre, nada daquilo era como você pregava, nada daquilo foi amor.
Ás vezes nos colocamos em cada situação, que poderia ser evitada, mas não adianta, o que tem que ser é e com isso aprendemos, com dor ou com alegria.
De toda esta estória, achei muito mais simples e prático eu batalhar sozinha.
Decidi não acreditar em mentiras, não acreditar em uma pessoa que infelizmente não aprendeu a ser responsável, a encarar a vida, o dia a dia e a sobrevivência.
Falar é lindo, mas agir é muito mais difícil.
Quando tomei a decisão, saiu um peso das minhas costas, não por eu ser vítima de um relacionamento que não deu certo, mas por sentir que naquela roda viciante, eu não iria a lugar algum.
Mais do que mãe, fui mulher e auto suficiente para encarar a minha condição.
Chorei, doeu, mas caminhei, trabalhei, cuidei, tive a ajuda da minha família e hoje estou tão bem, tão feliz, porque a minha missão está sendo feita a cada dia, com competência, amor, equilíbrio e alegrias.
O que me inspirou este post foi um programa de adolescentes grávidas, a tratativa com a família, o medo do novo, a desilusão com o parceiro e enfim.
Eu não era adolescente, mas era novata sim, tudo novo, uma responsabilidade imensa da noite para o dia.
Quando vi o desespero de algumas, os choros de alegria, de tristeza, a família palpitando e tudo mais, passou um filme na minha cabeça...
Este filme me deu um pouquinho de frio na barriga, mas no final eu sorri e senti uma satisfação tão grande, porque a minha história tem sido escrita de uma forma tão bacana, que hoje jamais conseguiria me imaginar vivendo ao lado do meu antigo parceiro e de todos os possíveis planos que cheguei a ter, porque sou tão diferente, aliás, o meu mundo é muito diferente e nele não cabe coisas que não vão me acrescentar em nada.
Tenho orgulho de dizer que sou mãe solteira, que tenho um filho bem criado, lindo, educado e que juntos temos um futuro lindo e colorido pela frente.
Não é fácil ser mãe por antecipação, porque tudo muda, mas nada que o amor não faça por merecer, uma vida bacana, exemplos nobres, educação, troca de aprendizado, conquistas e enfim, ser mãe é uma delícia, é o prêmio, é a recompensa por toda a fase tumultuada e negra que um dia se teve na vida.
Antes um filho ao seu lado, do que um pateta estragando a sua vida, fazendo escorrer pelas mãos o seu tempo precioso e a sua boa vontade.
Viva a nossa vida, viva a maternidade, o presente de Deus que são os nossos filhos e a possibilidade que a vida nos dá, a cada dia de fazer o melhor, sempre o melhor.
Beijos !!!
Um comentário:
LI seu comentário e me identifiquei muito com que você escreveu.
Também sou mãe solteira. Com muito orgulho.
Sou a favor da felicidade, não aceitaria conviver com um parceiro a favor da criação de uma criança.
No meu ponto de vista,amo meu filho,independente de meu relacionamento não ter dado certo.
Ainda existe preconceito,assim que engravidei, chegaram ate a pedir meu filho,achando que não teria amor suficiente para cria-lo, devido a separação imatura ao qual tive com o pai dele.
Chegaram a questionar se eu fazia cena perto das pessoas, pois não era possível amar, um filho de um relacionamento sem amor.
Meu filho e um pedaço de mim,e para mim ele foi feito com muito amor no momento que ele foi gerado, infelizmente as pessoas acham se não houve casamento,não houve amor.
Para mim casamento e muito mais que procriar.
O que vale é que o meu sentimento por meu pequeno e sincero e puro.
Sou grata a minha família, que sempre me apoiou e amam meu filho independente da figura paterna,
Infeliz é quem perdeu o encanto de criança ao qual se tornou, creio que serás um ótimo homem,porque amor nunca lhe faltarás.
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